Neste artigo apresentamos alguns erros comuns e algumas dicas sobre como estruturar adequadamente uma EAP em sua forma gráfica.
Como desenvolver a EAP
A decomposição é feita até o nível de pacote de trabalho, que é o trabalho definido no nível mais baixo da EAP para o qual o custo e a duração podem ser estimados e gerenciados. O nível de decomposição é frequentemente guiado pelo grau de controle necessário para gerenciar o projeto de forma eficaz. O nível de detalhe dos pacotes de trabalho vai variar com o tamanho e complexidade do projeto.
O foco desse artigo são os erros na estruturação da forma gráfica da EAP. Para uma orientação completa no desenvolvimento da EAP, recomendo acessar o Practice Standard for WBS, publicado pelo PMI.
Erros comuns
Usualmente, uma EAP exibe seus componentes-filhos horizontalmente, logo abaixo dos componentes-pai (grupos ou sumários), desta maneira:
Porém, os elementos da EAP podem ser apresentados verticalmente, desta maneira:
Em cada um dos exemplos acima, os Pacotes de Trabalho são subordinados ao elemento grupo ou sumário.
Evite apresentar a EAP desta maneira:
Ao decompor um componente devemos nos certificar de que todos os componentes-filhos reunidos representem a totalidade do componente-pai. Não devemos ter filho único na EAP, pois desse modo estaremos repetindo o mesmo componente com outro nome.
No exemplo, o Pacote de Trabalho 3 é subordinado ao Pacote de Trabalho 2 e esta por sua vez é subordinado ao Pacote de Trabalho 1. Ambos os Pacotes de Trabalho 1 e 2 são sumários neste exemplo e o único pacote de trabalho real é o Pacote de Trabalho 3.
Outro engano usual:
Não podemos ter um componente que possua mais de um componente-pai. Do mesmo modo:
Se você quiser saber mais sobre os processos envolvidos na criação da EAP, a PM Tech tem um treinamento específico Desenvolvendo a EAP. Exercícios sobre desenvolvimento de EAP também são realizados em nossos cursos regulares.
Especialista em gerenciamento de projetos, programas, PMO e riscos. Com 25 anos de experiência em gerenciamento de projetos, foi responsável por mais de 50 projetos em diversos países. Atuou em empresas como Hewlett-Packard, Saab Sweden e Dana. É Diretor da PM Tech (www.pmtech.com.br), onde fornece capacitação profissional e consultoria a organizações na implantação bem-sucedida de cultura corporativa de Projetos. Foi Mentor do Project Management Institute (PMI) para o Brasil, Presidente do PMI-RS e membro da equipe que desenvolveu o Guia PMBOK® e outros guias. Certificado pelo PMI como Project Management Professional (PMP) desde 1998, Risk Management Professional (PMI-RMP) e PMO-CC, é autor de livros sobre Gerenciamento de Projetos, Escritórios de Projetos (PMO) e Certificação PMP. Doutorando em Administração de Empresas, possui MBA em Administração, pós-graduação em Computação e graduação em Informática e em Engenharia Mecânica. É professor convidado junto à Fundação Getúlio Vargas e outras instituições. Entre em contato comigo clicando aqui ou siga-me nos links abaixo.